Eu só gostaria de reiterar que a internet do início dos anos 2000 — em especial, a brasileira — é um lugar bastante peculiar. Algumas coisas que vocês podem ver aqui pode causar fortes sentimentos nostálgicos.
Vez ou outra, a gente se pega relembrando o passado. E a internet é um lugar bastante promíscuo para reviver as memórias, uma vez que está tudo registrado nos mares interconexos da web. Outro motivo é que a minha infância se deu praticamente online; eu morava numa rua bastante deserta e não saía com amigos até os 13, 14 anos, então a minha maior companhia era meu computador. O primeiro que tive foi um belíssimo Windows 98, com o monitor branquinho e de tubo, teclado igualmente branco. Uma relíquia nos dias de hoje que, apesar de não ter 10% da potência do meu atual, eu o manteria comigo pela lembrança e nostalgia.
Enquanto eu descobria o mundo virtual, uma coisa que me prendia durante horas em frente ao computador eram jogos online. Apesar de eu ser um cliente frequente dos jogos em flash do Click Jogos, encontrar esses jogos povoados por outras pessoas foi uma revolução para a minha cabeça de oito anos de idade. Eu os joguei durante muito tempo, alguns mais, outros menos. Hoje, reúno aqui uma pequena lista de jogos que você talvez conheça ou já tenha jogado.
Migux
Logo de cara, esse primeiro nome pode não ser familiar para você. Migux foi um jogo online brasileiro (sim, você leu corretamente) lançado em 2008 e encerrado em 2012, devido a problemas financeiros e falta de usuários ativos. Teve mais de 3,3 milhões de usuários durante sua existência e era acompanhado por um blog oficial - algo muito comum entre os jogos da época, usado para promover a interação dos jogadores com o staff e para a veiculação de notícias e comunicados.
O jogo era voltado para crianças e tinha até mesmo uma proposta educativa, tendo uma ambientação submarina e ajudava a adquirir consciência ambiental. Você podia montar seu próprio personagem, selecionando entre alguns animais marinhos disponíveis, como tubarões, golfinhos, cavalos-marinhos, etc.
O jogo contava com diversas localidades em seu mapa, dentre eles A Voz do Povo, um palco que ficava numa ostra roxa (vide figura acima). Esse era o lugar mais lotado do mapa e era onde a maioria dos usuários fazia suas festinhas e eventos. Além disso, o jogo possuía um sistema de moedas e cofre, além de cada jogador possuir uma casa.
Eu não me recordo exatamente como cheguei até o Migux e não passei muito tempo por lá, talvez um ou dois meses, no máximo. Foi uma boa experiência, eu diria, o problema é que eu entrei no jogo entre 2011 e 2012 e não tinha tanta gente assim. Eu gostava bastante do sistema de cofre, era uma coisa que eu não tinha visto em outros jogos até então, mas talvez eu já estivesse grande demais para o Migux. Quero dizer, era tudo muito didático e a pegada educativa não me apetecia muito.
Como todos os outros jogos da lista, eu jogava AQW sempre que podia, depois da escola e nos finais de semana. Embora eu nunca tivesse gostado tanto assim do estilo de RPG, por achar meio confuso demais, era divertido jogar com outras pessoas. E, diferente dos outros, Adventure Quest é um jogo possível de ser "zerado". Mais ou menos. O jogo tem uma campanha principal, na qual você precisa derrotar os "13 Lordes do Caos", e é possível fazer a campanha tanto sozinho quanto cooperativamente (o que de fato vinha a calhar muitas vezes, pois as batalhas longas eram um marco no jogo, pelo menos na época em que eu jogava). Mas fora isso, existem muito mais o que fazer. Primeiro que você continua jogando normalmente mesmo depois de terminar a campanha principal. Segundo, tem outras side quests (missões secundárias) que servem para te dar experiência e dinheiro e te ajudam a subir de nível e ter equipamentos mais fortes, que inclusive auxiliam na campanha principal. E ainda tem todas as outras pessoas para conversar e fazer o que quiser.
Eu nunca entendi muito da campanha porque não cheguei a me preocupar com ela de verdade. Eu fazia mais as side quests porque eram simples e eu só queria brincar com meus primos mesmo. Acho que dava pra fazer comércio e vender e comprar itens de outros jogadores, mas eu sempre comprei das lojas, não sei por quê. Talvez fosse a falta de habilidade de barganha. Foi uma experiência diferente das outras, mas foi boa.
Na boa, eu acho que a gente deu um 360 completo desde o começo. A maioria desses jogos virtuais eram protótipos de redes sociais com um viés mais juvenil e divertido, o que obviamente explica por que tantos deles se tornaram gigantes e chegaram a movimentar bastante dinheiro com as assinaturas. Aí, as redes sociais de fato começaram a explodir, especialmente depois do Facebook e esses jogos foram ficando datados com a transição. Mas até aí era uma competitividade razoável. Quer dizer, era bem normal ter uma aba aberta no Habbo e outra no Facebook ou no Twitter. Eram propósitos diferentes, afinal de contas. O problema de verdade veio com a popularização dos smartphones. Isso, na minha opinião, foi o que de fato "matou" esse tipo de jogo. Cada vez mais as pessoas trocaram o tempo no computador pelo tempo no celular, por pura praticidade, e aí muito do que se tinha exclusivamente em navegadores ou programas caiu em desuso, os jogos online sendo apenas uma vítima de muitas (MSN, alguém lembra?). Só que agora me parece que estamos voltando para uma era de jogos sociais novamente. Não esses que mencionei, mas vejo um crescimento nesses jogos online de VR (realidade virtual). Irônico, né? Mas isso é papo pra outra hora. Vamos finalizar o texto de hoje com o último jogo desta lista.
mapa do jogo.
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Eu não me recordo exatamente como cheguei até o Migux e não passei muito tempo por lá, talvez um ou dois meses, no máximo. Foi uma boa experiência, eu diria, o problema é que eu entrei no jogo entre 2011 e 2012 e não tinha tanta gente assim. Eu gostava bastante do sistema de cofre, era uma coisa que eu não tinha visto em outros jogos até então, mas talvez eu já estivesse grande demais para o Migux. Quero dizer, era tudo muito didático e a pegada educativa não me apetecia muito.
Adventure Quest Worlds
Esse aqui foi um dos que vieram na minha "segunda onda" de jogos online. Eu já era mais crescido, devia estar nos 13 ou 14 anos. E que jogo bom era Adventure Quest Worlds, ou AQW, como a gente chamava. Se não me falha a memória, quem me apresentou ao jogo foi um primo meu, que sempre fora mais interessado por esses joguinhos de ação e aventura do que eu na nossa infância. Temos quase a mesma idade, só que os interesses eram diferentes desde muito cedo. Basicamente, jogávamos eu, ele e outro primo nosso.
Enfim, Adventure Quest Worlds é um MMORPG (Massively Multiplayer Online Role-Playing Game, se é que ainda é preciso destrinchar essa sigla) também lançado em 2008 e ativo até os dias de hoje. Em curtas palavras, é um RPG jogado em escala global. Você faz o seu próprio personagem, escolhe uma classe para ele e vai subindo de nível conforme joga. Com o tempo e com o dinheiro virtual que você consegue, dá pra comprar equipamentos melhores, aprimorar habilidades, trocar de classe, se quiser, etc. Além disso, você joga com gente do mundo todo, então também tem o fator social do jogo.
Eu nunca entendi muito da campanha porque não cheguei a me preocupar com ela de verdade. Eu fazia mais as side quests porque eram simples e eu só queria brincar com meus primos mesmo. Acho que dava pra fazer comércio e vender e comprar itens de outros jogadores, mas eu sempre comprei das lojas, não sei por quê. Talvez fosse a falta de habilidade de barganha. Foi uma experiência diferente das outras, mas foi boa.
Habbo Hotel
Chegamos agora aos verdadeiros ícones da lista. Habbo Hotel com certeza marcou uma geração. Isso aqui era enorme, especialmente no Brasil. Comecei a jogar em fevereiro de 2009. Veio antes do Migux, que foi o que menos durou, e também do AQW. Habbo era uma febre entre a galera da minha idade. Eu lembro que depois desse jogo, o passo seguinte na vida virtual foi criar uma conta no Facebook — eu tinha 11 anos quando fiz a minha. É, o seu passado na internet é uma coisa e tanto. Até que eu gosto do fato de muito disso ainda existir por aí. A possibilidade de rever as memórias me enche de nostalgia e, a esta altura do campeonato, vocês já devem saber que nostalgia é uma grande motivação para mim (este próprio blog não me deixa mentir).
Pois bem, talvez alguns desses fatos te surpreendam, mas o Habbo Hotel é um jogo finlandês lançado em sua terra natal em 2000 (!) e no Brasil no início de 2006. O jogo se tornou bastante icônico, principalmente pela escolha estética de pixel art isométrica. A proposta, assim como muitos outros de seu tempo, é ser basicamente uma plataforma social, onde você pode conhecer pessoas, bater papo e fazer atividades coletivas. Exatamente como um hotel de verdade, a sua navegação no jogo era através de quartos. Existiam os quartos públicos, criados pela própria equipe do jogo, como a recepção, a área da piscina e o InfoBus, um ônibus que ficava na porta do hotel e onde você podia conversar com o staff do jogo. Além disso, cada jogador tinha seus próprios quartos, e isso levava às ideias mais criativas que você poderia imaginar. Para ser breve, vou dar os exemplos mais comuns do que você pode encontrar por lá.
Quartos temáticos são clássicos, podem ser de várias coisas, como países ou feriados como Páscoa, Halloween e Natal. Também eram muito comuns quartos de role-play, como delegacia, aeroporto, essas coisas. Baladas e casas de festa eram bem padrão. Quase todo tipo de estabelecimento que você possa imaginar tinha uma versão no jogo. Tinham também agências, que eram lugares onde você podia literalmente trabalhar para as pessoas. Inclusive, esses "empregos" já geraram muita confusão no mundo real, assim como quartos de cassino e jogos de azar. O Habbo tinha uma economia bem vasta, porque, apesar de você não poder dar moedas a outros jogadores diretamente, você podia comprar um móvel que era uma moeda, e que podia ser convertido de volta em dinheiro. Tinha a versão de 5, 10 e 50 moedas, algo assim. Aí você podia trocar esses móveis por outros com outros jogadores. E assim nascia o comércio no jogo. Era comum quartos com atividades que ofereciam prêmios ao vencedores, como dança das cadeiras e labirintos. Como o mundo virtual só reflete o mundo real, muitos desses quartos não passavam de enganação e às vezes até esquemas, o que gerou mais controvérsia para o próprio Habbo ainda.
um quarto privado, provavelmente uma balada ou lugar de encontros |
Não dá pra mencionar o Habbo Hotel sem falar do famigerado "Habbo Club", ou HC. É o seguinte: no jogo, tinha mais de um tipo de moeda. Os "pixels" eram moedas que todos tinham e podiam comprar um número bem limitado de móveis e outras ações. Já as Habbo Moedas permitiam você comprar mais móveis e mais coisas. Por padrão, você também tinha opções restritas de roupas e estilos de cabelo. O HC era uma assinatura paga com as Habbo Moedas que te dava acesso a mais itens do jogo. E você provavelmente já sabe onde isso vai parar: as Habbo Moedas podiam ser obtidas nesses prêmios de quartos, ou (rufem os tambores)... através de dinheiro de verdade.
Um dos jeitos que dava pra comprar as moedas era através de SMS, e um dia eu decidi pegar o celular do meu avô e mandar um monte de torpedos pra comprar HC. Eu levei uma bronca enorme naquele dia, mas fiquei com o Habbo Club por um tempinho. Felizmente, os móveis ficam com você, e o Habbo é o único jogo dessa lista a cuja conta original eu ainda tenho acesso. Aqui está uma foto do meu personagem em um dos meus quartos. Se quiser me adicionar lá, o usuário é megastream! ;)
Talvez tenha sido o Habbo o jogo desse gênero que mais tenha sido pirateado, não apenas durante seu auge, mas também até hoje. Por um motivo muito simples: as Habbo Moedas eram basicamente o que te permitia ter acesso a quase tudo no jogo. A enorme maioria, e eu digo uns 80 a 90 por cento do conteúdo utilizável no Habbo precisava das moedinhas. E ninguém era muito a fim de gastar dinheiro real naquilo — ou era, mas aí o fator idade impedia que as coisas fossem tão simples. Então vieram cópias exatas, sim, exatamente exatas, do Habbo, com o diferencial de as moedas serem de graça. Em algumas delas, você ganhava moedas conforme o tempo que passava no jogo, então dava pra deixar o PC logado no site pra ficar "farmando" moedas. Tinha de tudo que é nome. Pense em qualquer variação das palavras "Habbo Hotel" e você vai achar um jogo com esse nome. Habblin, Habbix, Habbed, sério, era tudo nesse nível. Eu não sei se chegou a ter alguma ação legal contra esses sites, mas era senso comum entre os jogadores que a comunidade pirata era bem grande e bem influente. Eu mesmo já passei um tempinho por lá.
Na boa, eu acho que a gente deu um 360 completo desde o começo. A maioria desses jogos virtuais eram protótipos de redes sociais com um viés mais juvenil e divertido, o que obviamente explica por que tantos deles se tornaram gigantes e chegaram a movimentar bastante dinheiro com as assinaturas. Aí, as redes sociais de fato começaram a explodir, especialmente depois do Facebook e esses jogos foram ficando datados com a transição. Mas até aí era uma competitividade razoável. Quer dizer, era bem normal ter uma aba aberta no Habbo e outra no Facebook ou no Twitter. Eram propósitos diferentes, afinal de contas. O problema de verdade veio com a popularização dos smartphones. Isso, na minha opinião, foi o que de fato "matou" esse tipo de jogo. Cada vez mais as pessoas trocaram o tempo no computador pelo tempo no celular, por pura praticidade, e aí muito do que se tinha exclusivamente em navegadores ou programas caiu em desuso, os jogos online sendo apenas uma vítima de muitas (MSN, alguém lembra?). Só que agora me parece que estamos voltando para uma era de jogos sociais novamente. Não esses que mencionei, mas vejo um crescimento nesses jogos online de VR (realidade virtual). Irônico, né? Mas isso é papo pra outra hora. Vamos finalizar o texto de hoje com o último jogo desta lista.
Club Penguin
Finalmente, este é de longe o jogo online que eu mais joguei na vida e que mais me impactou. Foi o primeiro que eu conheci, através de um primo muito querido por mim e praticamente um irmão mais velho. Eu devia ter, vá lá, uns oito ou nove anos de idade. Eu costumava ir muito para o apartamento da minha bisavó paterna para almoçar com a família do meu pai, era um programa comum dez anos atrás. Lá atrás, no quarto dos fundos, tinha um computador e eu, sendo quem sempre fui, adorava passar as tardes lá com esse meu primo. Foi um cômodo que me serviu de porta para muitas coisas internetescas ao longo dos anos. Enfim, eu comecei jogando com ele e pouco tempo depois ele me ajudou a fazer a minha própria conta (curiosidade: foi aí que o meu primeiro e-mail foi criado. Eu o utilizo até hoje como meu principal e tenho conversas com meu primo sobre Club Penguin).
Club Penguin é um jogo com uma abordagem parecida com a do Habbo Hotel, porém mais voltado para crianças mais novas em vez de adolescentes. Você joga como um pinguim em uma ilha no Polo Sul e existe uma comunidade com outros jogadores, locais para você visitar, como uma pizzaria, uma "praia", um teatro, uma cafeteria e até o famoso Iceberg. Foi lançado em outubro de 2005 pela New Horizon Interactive e perdurou até março de 2017.
painel promocional do Club Penguin |
Como se tratava de um jogo voltado para crianças e jovens adolescentes, o Club Penguin tinha uma série de restrições e formas de assegurar a segurança dos usuários, como a censura de palavrões e outras palavras ofensivas (que, por sinal, resultavam em banimento e, mais tarde, com a viralização dos memes e shitposts, resultou em pessoas fazendo speedruns de terem suas contas banidas) e também o Chat Super Seguro presente em alguns servidores. Neles, as frases que você podia falar eram pré-programadas e evitavam que o usuário revelasse informações pessoais e outros dados potencialmente perigosos. Além disso, havia uma equipe de moderadores que eram responsáveis por manter o ambiente do jogo amigável e seguro para seus jogadores.
Além dos lugares para visitar e pessoas para interagir, o jogo era repleto de outras atividades, como minijogos espalhados pelo mapa, catálogos mensais de roupas e de mobília para os iglus dos usuários e festas sazonais que ocorriam todos os anos, como Halloween, Natal, Páscoa, Dia da Terra, entre outros. Havia ainda como se tornar um agente secreto e ter acesso a missões point-and-click. Alguns personagens do folclore do jogo, como Gary, o Agente Secreto, e a Tia Arctic, colunista do jornal semanal Club Penguin Times, apareciam de vez em quando, e era sempre um caos quando isso acontecia, pois você ganhava itens especiais por conhecê-los. Tinha muita, muita coisa para se fazer no jogo e, para o Gabriel de 9 anos que não saía de casa para nada, aquele era o mundo perfeito para mim. Eu lembro que fiz bastantes amigos lá, e tive momentos muito felizes jogando. Foi algo que conheci através de uma pessoa especial e cuja experiência conquistou um espaço importante no meu coração. É seguro dizer que foi o meu favorito.
centro da cidade do Club Penguin, com uma cafeteria, uma boate e uma loja de presentes. |
Assim como o Habbo Hotel, o Club Penguin também possuía um sistema de assinaturas, mas eles diferiam quanto ao jeito como davam acesso ao itens. No caso do Habbo, você precisava pagar pelas moedas, e com elas você comprava seu HC pelo tempo que quisesse para ter acesso a roupas e móveis exclusivos. Já no Club Penguin, todos os pinguins podiam ganhar moedas jogando os minijogos e fazendo outras atividades na ilha. Porém, alguns itens dos catálogos de roupas e móveis, bem como alguns jogos posteriormente, eram restritos para "membros assinantes". Então você poderia fazer pagamentos mensais, semestrais ou anuais, dependendo de quanto tempo você queria ser assinante. Eu fui assinante por um longo período, talvez por um ou dois anos, e lembro que foi muito difícil convencer a minha família a me deixar fazer isso. Mas valeu a pena, no fim das contas.
O problema todo veio, como alguns podem adivinhar, com a compra da New Horizon por parte da Disney. Com o tempo, os itens para não-assinantes foram ficando cada vez mais escassos e se podia fazer cada vez menos no jogo, o que gerou muita controvérsia e desencorajou muitas pessoas a jogar o jogo. Mesmo assim, o Club Penguin continuou firme e forte pelos anos seguintes. O ponto central veio quando a Disney anunciou o Club Penguin Island, em 2017, um jogo equivalente para celular e tablets. Com isso, ela também anunciou o fim do Club Penguin original programado para março de 2017. Eu lembro quando recebi o e-mail e não vou mentir que fiquei muito triste. De vez em quando eu ainda voltava lá para jogar um pouco e relembrar os velhos tempos. Sentir aquela boa nostalgia de ser criança, de ter meu primo por perto, de aproveitar as coisas simples sem grandes preocupações. Foi um grande baque perder tudo quando eu menos esperava. Felizmente, existem algumas versões alternativas do Club Penguin, agora que o jogo fechou. Eu pessoalmente uso o Club Penguin Rewritten e gosto muito de lá., tem me proporcionado ótimos momentos, e sempre com a mesma vibe.
Provavelmente todos esses jogos, ou a grande maioria deles, é baseado no Adobe Flash Player, uma tecnologia que a cada ano se torna mais obsoleta, e muitos navegadores irão terminar o suporte para ela no fim deste ano. Isso com certeza trará certa dor de cabeça para a equipe desenvolvedora dos jogos para encontrar uma solução (se é que eles planejam solucionar esse problema em vez de aceitar o fato de que talvez não dê mais para adiar o seu fim). Até lá, teremos ainda algum tempo para desfrutar dessas poucas ilhas de passado num oceano que engole momentos a uma velocidade cada vez mais rápida.
E você, conhecia os jogos nesta lista? Como foi sua experiência com eles? Sentiu falta de algum outro? Compartilhe aqui embaixo o que você pensa! :)
Provavelmente todos esses jogos, ou a grande maioria deles, é baseado no Adobe Flash Player, uma tecnologia que a cada ano se torna mais obsoleta, e muitos navegadores irão terminar o suporte para ela no fim deste ano. Isso com certeza trará certa dor de cabeça para a equipe desenvolvedora dos jogos para encontrar uma solução (se é que eles planejam solucionar esse problema em vez de aceitar o fato de que talvez não dê mais para adiar o seu fim). Até lá, teremos ainda algum tempo para desfrutar dessas poucas ilhas de passado num oceano que engole momentos a uma velocidade cada vez mais rápida.
E você, conhecia os jogos nesta lista? Como foi sua experiência com eles? Sentiu falta de algum outro? Compartilhe aqui embaixo o que você pensa! :)
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